Fonte: defato.com. Acesso em 23/07/12.
Cezar Alves/Da Redação
O que poderia ser resolvido entre parceiros de trabalho em prol da segurança,
terminou na Justiça. A queda de braço é entre Associação dos Praças de Polícia e
Bombeiros Militares do Seridó (APBMS) e o delegado Luiz Antônio da Silva
Filho.
O palco do atrito é a cidade de Currais Novos. O delegado Luiz
Antônio tomou conhecimento que o Cabo PM Josemar Andrade, conhecido por De
Andrade, estava sem farda conversando com amigos usando uma arma e o abordou
para prendê-lo por porte ilegal de armas.
Na abordagem, testemunhada por
um advogado e companheiros de farda, De Andrade disse que comunicou ao delegado
que tinha porte de arma, momento em que o delegado respondeu: “Quem já viu
analfabeto ter porte de arma”.
O cabo De Andrade insistiu que tinha porte
de arma e exigiria seus direitos, especialmente porque os conhece, pois é aluno
do Curso de Direito. Aí o delegado, conforme relata De Andrade, respondeu com
grosseria: “fique calado seu cachorro”.
APBMS disse que “tal fato deixa a
categoria policial bastante decepcionada e constrangida com tal autoridade
policial, e de imediato, deixamos claro, que nem os que estão as margens da lei,
devem ser tratados com tais despautérios proporcionados pelo delegado Luiz
Antônio”.
Em resposta, a APBMS ingressou com ação criminal contra o
delegado Luiz Antônio na tarde desta sexta-feira, dia 20 de julho, no Fórum
Municipal de Currais Novos. “A ação é a reposta que a entidade junto com o sócio
proporciona a quem se acha acima da Lei”, explicou o coordenador jurídico da
APBMS, o soldado Aderlan Medeiros.
Aderlan Medeiros disse que vai
acompanhar todo o processo movido pelo cabo PM De Andrade na justiça contra o
delegado Luiz Antônio. “Estaremos juntos até o fim, e que anos de trabalho
proporcionados a Sociedade, não podem ser esquecidos por possíveis subjetivismos
que o delegado Luiz Antônio da Silva Filho tenha contra qualquer
policial”.
“Aos sócios, a mensagem é que vocês não estão sós, estamos
atentos. A luta é com o policial, e não pelo policial”, finaliza a APBMS, em
nota.
O Defato.com tentou um contato com o delegado Luiz Antônio, mas não
obteve resposta. O espaço está aberto para os devidos esclarecimentos a respeito
do caso.
Com informações da APBMS
.
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